Devido ao sucesso da versão brasileira de “Carrossel”, a mexicana Gabriela Rivero, que interpretou a professora Helena na versão original da novela, voltou ao Brasil nessa segunda. A atriz veio conhecer o elenco e participar de programas do SBT. Gabriela falou à coluna.
VEJA SÃO PAULO — Você já viu os capítulos da versão brasileira de Carrossel?
Gabriela — Vi alguns trechos pela internet e gostei bastante. Acho que Iris Abravanel fez uma adaptação moderna sem perdera inocência da trama. Tenho certeza que será um sucesso!
VEJA SÃO PAULO — Você sempre se emociona quando fala da professora Helena?
Gabriela — Não tem como não chorar quando falo dela. Professora Helena foi a personagem mais importante da minha vida. Fiz muitos trabalhos depois, mas nenhum teve a repercussão de Carrossel. A doçura dela me encanta.
VEJA SÃO PAULO — O que você achou de Rosane Mullholland, atriz que vive aprofessora Helena no Brasil?
Gabriela — Não nos conhecemos pessoalmente ainda. Mas pelo que vi, ela é linda e parece ser muito doce. É perfeita para o papel.
VEJA SÃO PAULO — Você ainda é reconhecida nas ruas por causa de Carrossel?
Gabriela — O tempo todo. Principalmente, por quem tem entre 20 e 35 anos e viu a primeira exibição da novela. Ninguém me esquece mesmo depois de vinte anos. Fiz parte da infância de milhões de crianças e elas criaram um laço emocional comigo. Sou muito grata por receber tanto carinho.
VEJA SÃO PAULO — Qual a lembrança mais marcante que tem da novela?
Gabriela — Tem uma coisa muito curiosa que aconteceu nas gravações. Uma vez, o ator que interpretava o Kokimoto estava com o dente mole e eu fui lá e ajudei a tirar. Ele contou aos colegas de elenco que não tinha doído. Daquele dia em diante, todas as crianças pediam para que eu arrancasse os dentes de leite delas. Virei a dentista da novela. (risos).
VEJA SÃO PAULO – Qual foi o maior legado de ter interpretado professora Helena?
Gabriela — Graças ao personagem, convivi com crianças que me ensinaram a ser mãe muito antes de ter um filho. Sei que fui um pouco mãe delas nos tempos em que convivemos, mas elas me ensinaram muito mais que eu ensinei a elas. Falo com muitos deles por Facebook. É sempre uma alegria tê-los por perto.
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